Você já observou comportamentos no seu filho que te deixaram inquieta, levando-a a questionar se ele poderia estar no espectro autista?
Estima-se que existam 2 milhões de pessoas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) no Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A primeira coisa que você deve saber é que o autismo é um espectro vasto e diversificado, o que pode causar confusão.
O que é o Autismo?
O autismo é um espectro, o que significa que sua manifestação varia enormemente. Cada indivíduo tem suas individualidades, mas existem características comuns. Ele é dividido em três grupos referentes ao nível de suporte:
Autismo Nível 1
Apresenta dificuldade em iniciar interações sociais e pode dar respostas atípicas ou não conseguir manter uma conversa. Pode ainda, ter dificuldade em mudar atividades ou rotinas.
Autismo Nível 2
A comunicação verbal é limitada e as interações sociais são restritas. Tem comportamentos repetitivos e mais evidentes, além de resistência a mudanças.
Autismo Nível 3
Tem pouca ou nenhuma comunicação verbal, raramente inicia interações sociais e pode responder apenas a abordagens diretas de outros. Apresenta comportamentos muito restritos e grande dificuldade em mudar foco ou ação.
Nem todas as pessoas podem se encaixar perfeitamente em uma dessas categorias. Além disso, as características podem mudar ao longo do tempo e com a intervenção adequada.
Conheça as 10 características gerais do autismo:
- Atraso na fala;
- Movimentos estereotipados ou atípicos;
- Dificuldade em mudanças de rotina;
- Reações inadequadas a sons, cheiros, sabores ou texturas;
- Dificuldades na interação social;
- Interesses específicos (hiperfoco);
- Dificuldade em compreender ironias e duplo sentido.
- Uso inadequado e repetitivo dos brinquedos;
- Dificuldade em estabelecer contato visual;
- Dificuldade de participar de atividades e brincadeiras em grupo;
Por isso, a investigação do autismo exige tempo e em alguns casos o apoio multidisciplinar de vários profissionais. Não é nada simples identificar a condição, apenas profissionais qualificados podem diagnosticar.
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