Ao ouvir “seu filho tem um diagnóstico de…”, o coração de muitos pais dispara. Medos, incertezas e dúvidas tomam conta da mente, e uma das perguntas que mais é pensada é: será que o meu filho vai ter uma vida “normal”?.
No entanto, e se esse diagnóstico fosse uma chave? Uma chave que abre portas para o entendimento dos comportamentos do seu filho, alívio do sofrimento dele e para uma conexão mais profunda com seu filho.
Um diagnóstico nunca é uma sentença!
É exatamente assim que eu penso, um diagnóstico não é uma sentença, e nem precisa! Em muitos casos ele é um alívio para os corações dos pais e da própria criança ou adolsecente, e aquilo que por muito tempo era chamado de “estranho” ganha nome e justificativa.
Aquela frequente desorganização na mochila, a separação dos alimentos, a enorme dificuldade em conseguir ler, aquele gosto excessivo por futebol ou a distração constante na hora de fazer a tarefa de casa tem finalmente um motivo por trás. Em muitos casos tudo aquilo que os pais se irritavam e não entendiam só precisava de um porquê bem claro.
Luto pelo filho que se foi
É natural os pais sentirem um luto pela perda do filho idealizado, após receberem um diagnóstico de uma condição ou transtorno. Esse processo pode envolver várias fases, incluindo negação, raiva, barganha, depressão e a aceitação, e cada família vivencia esse processo de maneira única.
Com o tempo, muitos pais começam a ver o filho para além do diagnóstico. Eles passam a valorizar e celebrar as evoluções e conquistas dos filhos. A aceitação é o reconhecimento da realidade e um compromisso em apoiar o filho da melhor maneira possível. Afinal, esse luto não está relacionado à perda física da criança ou adolescente, mas sim à perda das expectativas e sonhos que os pais tinham para ela
O diagnóstico não aprisiona, ele liberta! Liberta a família da angústia, os professores e a própria criança ou adolescente. As terapias e tratamentos geram clareza, um caminho e mais leveza para lidar com a situação. A informação é sempre a melhor solução para uma vida com mais qualidade de vida.
E você também pensa assim? Deixe aqui o seu comentário sobre como foi o processo de diagnóstico do seu filho.